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Objetivo 2. Fome Zero e Agricultura Sustentável

Objetivo 2. Fome Zero e Agricultura Sustentável

 

 

Objetivo 2.

Fome Zero e Agricultura Sustentável

Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável

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Durante as duas últimas décadas, o rápido crescimento econômico e o desenvolvimento da agricultura foram responsáveis pela redução pela metade da proporção de pessoas subnutridas no mundo. Entretanto, ainda há 795 milhões de pessoas no mundo que, em 2014, viviam sob o espectro da desnutrição crônica. O ODS 2 pretende acabar com todas as formas de fome e má-nutrição até 2030, de modo a garantir que todas as pessoas – especialmente as crianças – tenham acesso suficiente a alimentos nutritivos durante todos os anos.

Para alcançar este objetivo, é necessário promover práticas agrícolas sustentáveis, por meio do apoio à agricultura familiar, do acesso equitativo à terra, à tecnologia e ao mercado.

 

Metas do Objetivo 2

2.1  Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.
2.2  Até 2030, acabar com todas as formas de desnutrição, inclusive pelo alcance até 2025 das metas acordadas internacionalmente sobre desnutrição crônica e desnutrição em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais de meninas adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas.
2.3  Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não-agrícola.
2.4  Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas robustas, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudança do clima, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo.
2.5  Até 2020, manter a diversidade genética de sementes, plantas cultivadas, animais de criação e domesticados e suas respectivas espécies selvagens, inclusive por meio de bancos de sementes e plantas diversificados e adequadamente geridos em nível nacional, regional e internacional, e garantir o acesso e a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados, conforme acordado internacionalmente.
2.a  Aumentar o investimento, inclusive por meio do reforço da cooperação internacional, em infraestrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de tecnologia, e os bancos de genes de plantas e animais, de maneira a aumentar a capacidade de produção agrícola nos países em desenvolvimento, em particular nos países de menor desenvolvimento relativo.
2.b Corrigir e prevenir as restrições ao comércio e distorções nos mercados agrícolas mundiais, inclusive por meio da eliminação paralela de todas as formas de subsídios à exportação e todas as medidas de exportação com efeito equivalente, de acordo com o mandato da Rodada de Desenvolvimento de Doha
2.c Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de commodities de alimentos e seus derivados, e facilitar o acesso oportuno à informação de mercado, inclusive sobre as reservas de alimentos, a fim de ajudar a limitar a volatilidade extrema dos preços dos alimentos

 

Ações que podemos fazer nas nossas casas, escolas, empresas e nos Municípios que moramos!

Abaixo sugerirmos algumas ações que as prefeituras, escolas, universidades, indústrias, comércio, organizações não governamentais e cidadãos comuns podem colaborar. Para o êxito do alcance dos ODS é necessário o agir local. Contamos com todos neste novo desafio!

Nas casas e comunidades
 Plantar a sua própria horta e participar da construção de hortas comunitárias;
 Participar da Pastoral da Criança e outros movimentos em prol da alimentação;
 Doar alimentos para pessoas carentes;
 Reduzir o desperdício de alimentos.

Nas escolas e universidades
 Incentivar programas de apoio à merenda escolar e educação alimentar;
 Ensinar organizações sociais e familiares a aproveitarem melhor os alimentos, evitando o desperdício;
 Criar cursos de extensão sobre Nutrição.

No trabalho
 Aumentar a produção de alimentos saudáveis;
 Reduzir os preços dos alimentos nutritivos;
 Instalar refeitórios nas empresas;
 Fornecer refeições para os colaboradores.

Nos municípios
 Implantar restaurante populares (de baixo preço);
 Estimular a agricultura familiar e comunitária de subsistência;
 Comprar produtos da agricultura familiar;
 Capacitar a mão-de-obra na elaboração de alimentos básicos;
 Fazer campanha sobre alimentação saudável;
 Divulgar ações que promovam a segurança alimentar.