Os problemas financeiros de um funcionário têm algum impacto em sua produtividade? E qual o resultado disso para a empresa, é algo ruim? As respostas para essas questões são “sim e muito”.
A grande parte dos programas de sustentabilidade promovido pelas empresas tem foco nas questões relacionadas ao meio ambiente como redução e gerenciamento dos resíduos, redução e eliminação de contaminações, reciclagem, entre outros. Porém a sustentabilidade vai além das questões ambientais.
É fato que os programas de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas contribui efetivamente para diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Entretanto, em uma empresa, todos os colaboradores trabalham, direta ou indiretamente, para manter a saúde financeira do negócio. Mas até que ponto esses profissionais conseguem manter em ordem a sua própria saúde financeira?
Os números são bem claros: segundo levantamento da Agência Reuters, cada funcionário com dificuldades financeiras custa US$ 7 mil por ano às empresas, já que estes não conseguem se dedicar o suficiente ao trabalho.
Já a pesquisa Employee Financial Wellness Survey, realizada pela PricewaterhouseCoopers (PwC), aponta que um em cada 5 empregados diz que problemas com suas finanças pessoais têm sido uma distração no trabalho. A motivação do colaborador está ligada a diversos fatores externos a empresa. O desequilíbrio financeiro é um dos que perturba o bem-estar e interfere na produtividade no trabalho.
Segundo o relatório global de monitoramento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), dois terços dos adultos não têm educação financeira. Ao promover um programa de educação financeira para seus funcionários, a empresa estará promovendo impacto em frentes como:
- Na melhoria da produtividade da empres,a na medida que os funcionários deixam de se preocupar com problemas financeiros;
- Na redução do absenteísmo e aumenta o foco no trabalho; e
- Sustentabilidade, já que o funcionário leva o a educação financeira para casa, família e amigos, causando um impacto de sustentabilidade financeira de grandes proporções.
Nesse sentido ao viabilizar a educação financeira, com consumo consciente e planejamento de longo prazo, a empresa, alem de promover a sustentabilidade dos colaboradores, estará contribuindo também com alguns dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da Agenda 2030 da ONU, como por exemplo:
- ODS 1 – erradicação da pobreza, uma vez que o colaborar será um aposentado sustentável;
- ODS 3 – saúde bem-estar: o funcionário faz escolhas financeiras para garantir qualidade de vida e saúde para sua família;
- ODS 8 – trabalho descente e crescimento econômico
- ODS 9 – indústria, inovação e infraestrutura, equilíbrio financeiro promove o desenvolvimento e crescimento na carreira
- ODS 10 – redução das desigualdades: reduz diferença de nível social
- ODS 11 – cidades e comunidades sustentáveis
- ODS 12 – consumo e produção responsáveis
O Instituto Nação de Valor tem o objetivo de trazer a valorização das pessoas, promover a geração de renda e ensinar educação financeira às pessoas impactadas para o consumo responsável e a sustentabilidade ao longo da vida.
A educação financeira contribui não somente para o bem-estar financeiro dos funcionários, mas também pode contribuir muito para os resultados das empresas, no cenário econômico e na saúde do planeta.
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Viviane Ferreira,CFP
Viviane Ferreira
Palestrante na área de finanças e conselheira do Instituto Nação de Valor
Em 2015 lançou o livro Vivificar, superando o imponderável (em 2ª edição)