No segundo episódio da série “Eu me importo”, você conhecerá mais sobre o trabalho da Viviane Ferreira, presidente do conselho fiscal do INV. Continue seguindo a série “Eu me importo”, e saibam quem são as pessoas que abraçam as causas do INV, por que se importam e o que fazem.
Não compre sapatos… Garanta o seu futuro e realize seus sonhos!
Após vencer segundo câncer de mama, engenheira reinventa a carreira e lança campanha de gestão financeira para mulheres
Você estaria preparado para se manter por alguns meses caso ficasse desempregado hoje? Conseguiria mudar de casa se fosse necessário? E se por uma infelicidade você fosse diagnosticado com câncer? Teria o dinheiro necessário para bancar todo o tratamento?
Se você respondeu que “não” em todas ou quase todas as perguntas, pode ficar tranquilo. Você não está sozinho. Em todo o Brasil, apenas 24% da população economicamente ativa* faz algum tipo de investimento ou possui uma reserva financeira.
Além disso, nunca é tarde para começar. A engenheira química Viviane Ferreira, que aos 38 anos foi diagnosticada pela segunda vez com câncer de mama, usou sua própria história de vida para ajudar milhares de pessoas.
Quando descobriu a doença, graças ao planejamento financeiro dos pais, ela tinha os recursos necessários para tratá-la. Porém, durante sua recuperação, Viviane começou a pensar em outras pessoas que estavam passando pela mesma situação sem ter dinheiro guardado.
“Durante o tratamento, comecei a fazer um diário e me dei conta de que ele poderia servir para outras pessoas que estivessem enfrentando desafios iguais ao meu”, conta Viviane.
Foi deste modo que a vida da engenheira deu uma grande reviravolta.
A carreira que ela havia construído trabalhando como consultora de meio ambiente e segurança do trabalho em empresas renomadas como Johnson & Johnson, GM e Petrobrás parecia insignificante perto do novo propósito que surgia “Eu sabia que podia ajudar as pessoas a serem plenamente felizes, o meu conhecimento em finanças poderia ser usado para libertar homens e mulheres já infelizes com suas rotinas, cansados de trabalhar e nunca terem dinheiro sobrando”, relembra entusiasmada.
Com esse propósito em mente, Viviane começou a se aprofundar em seu desenvolvimento pessoal e buscou as melhores certificações na área: adquiriu o Certified Financial Planner (CFP), a mais desejada e respeitada certificação global sobre a prática do planejamento financeiro, associou-se a FIDUC e em 2015 reuniu toda sua bagagem no livro “Vivificar” que já está em 2ª edição.
Hoje Viviane se sente realizada e diz estar cumprindo sua missão “O meu objetivo é fazer com que as pessoas despertem a necessidade de equilibrar todas as áreas da vida, principalmente a financeira” esclarece a autora.
Projeto Não compre sapatos
O conhecimento adquirido propiciou novos rumos para sua carreira, Viviane transmite sua vivência em palestras, workshops e consultorias que abrangem finanças pessoais, estratégias de investimentos, além de conscientização sobre o câncer e superação.
Entusiasta de novos desafios, agora Viviane está engajada em um projeto voltado para o planejamento financeiro feminino. Intitulado “Não compre sapatos… Faça investimentos para realizar os seus sonhos”.
O movimento criado por ela partiu de uma pesquisa online e ganhou as ruas de São Paulo. Ao todo, Viviane entrevistou cerca de 350 mulheres a fim de entender a relação entre poupar dinheiro e consumir sapatos, os resultados obtidos surpreenderam estudiosos do tema e Viviane levou a pesquisa para a Av. Paulista onde pôde conversar pessoalmente com outras mulheres que endossaram ainda mais a conclusão.
“De início parece não haver nenhuma relação entre o fato de consumir sapatos e poupar ou não dinheiro, porém essa pesquisa foi reveladora! Comprovamos que as mulheres que mais compram sapatos são as que menos investem”, relata. Segundo Viviane, isso esclarece que a falta de planejamento financeiro está diretamente ligada ao consumismo exagerado.
Já há 12 anos no mercado financeiro, a palestrante percebeu a necessidade de levar esse tipo de conhecimento ao público feminino, que tende a ser mais consumista. Viviane vê oportunidade onde a maioria enxerga problema.
“Existe a crença popular de que nós gastamos muito dinheiro e que não sabemos investir, mas em geral a mulher possui um perfil pesquisador e detalhista e, quando se propõe a entender os investimentos, se torna uma investidora cautelosa e muito competente”, afirma Viviane.
Comprometida com o público feminino, a consultora uniu-se ao Instituto Nação de Valor, uma instituição sem fins lucrativos, aliada a outras mulheres de fibra. Com as amigas, Viviane escreveu e lançou recentemente o livro “Mulher – Desperte o Poder que Há em Você”, que traz a história de cada autora somada a lições valiosas que levam a mulher a se autoconhecer e descobrir o seu poder. Este livro faz parte do Projeto “Uma Nova Mulher” uma das dez iniciativas sociais apoiadas pelo INV.
Viviane encontrou o seu propósito e tem usado o seu conhecimento para transformar o mundo ao seu redor.
A palestrante acredita que toda pessoa merece alcançar sua independência financeira e viver com dignidade, para isso ela nos dá uma dica valiosa “Ao longo da vida nós criamos centenas de hábitos, com as nossas economias não deve ser diferente, comece criando o hábito de anotar suas despesas diariamente, vincule isso a um hábito já existente para que seja mais fácil de fixá-lo a sua rotina. Se você possui o hábito de jantar, então passe a anotar suas despesas todos os dias após o jantar, por exemplo. Quando isso se tornar habitual você pode começar a planejar uma poupança. Construindo um hábito por vez você terá controle das suas finanças”. Aconselha Viviane.
Seja para lidar com um imprevisto ou para realizar um sonho, poupar dinheiro é essencial. Nunca é tarde para aprender a controlar as finanças. Da próxima vez que se deparar com aquele par de sapatos chamativo em uma vitrine, pense duas vezes… ali pode estar a sua chance de, finalmente, realizar sonhos maiores.
Acesse o site pessoal de Viviane Ferreira!
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Por | Letícia Maciel
Fonte:
*Pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) – Novembro de 2017